sábado, 28 de abril de 2012


Espreitei mais uma vez lá para fora, só para ter a certeza que tudo estava igual, que nada tinha mudado, e a única coisa que mudava eram as nuvens, tudo o resto se mantinha, nem uma folha caía da sua árvore, nem um pássaro sobrevoava os céus para cruzar as nuvens.
Afinal tinha passado um ano e a única coisa que mudava [além das nuvens] era eu.

quarta-feira, 11 de abril de 2012



Acordei, ainda era de madrugada, todos dormiam e estava escuro. Um raio de sol apareceu e viam-se os campos cobertos de orvalho.
Uma borboleta levanta voo. O jardim acorda.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lua, escreve para mim, diz-me algo reconfortante, pois são tantas palavras soltas ditas sem sabor algum que podem mudar uma vida, a minha vida, a nossa vida. Basta um SIM ou um NÃO no momento incerto e tudo poderia ser nada, e tudo era diferente.
Enquanto bebo o meu chocolate quente, espero-te, espero uma palavra bem dita, pois já nada me faz bem… A não ser os teus raios de luz que me aquecem durante a noite, são fracos mas quentes e aconchegados o suficiente para dar a sensação de luar.
Lua, diz-me o que vês daí, pareces tão pequenina, mas promete-me que não deixas de iluminar as minhas noites, tenho medo, tenho medo do escuro.